A Patologia Toxicológica é uma disciplina da área biomédica que aplica a prática profissional da Patologia (estudo de doenças) à Toxicologia (o estudo dos efeitos adversos de produtos químicos, e de outros agentes), com o objetivo de estudar as causas e os mecanismos e doença induzidas por agentes do meio ambiente tanto em seres humanos, como em animais.

 

Já a Patologia Experimental cria e desenvolve modelos animais (in vivo) e modelos celulares e teciduais (in vitro) para desvendar os mecanismos fisiopatológicos e toxicológicos associados doenças sempre considerando a possibilidade de sua mitigação.

​

Os profissionais que trabalham em Patologia Toxicológica e Experimental (PT&E), caracterizados por diferentes formações acadêmicas, estão vinculados a instituições de ensino e pesquisa, a agências de diferentes esferas de governo, a indústria química e farmacêutica, a organizações de pesquisa científica contratadas ("CROs"), ou atuam como consultores.

​

Utilizam técnicas clássicas de patologia clínica, anatomopatologia e histopatologia bem como técnicas modernas e avançadas de biologia molecular e celular em diagnósticos e projetos de desenvolvimento e avaliação de eficácia e segurança de novas moléculas.

​

Estes profissionais, dedicados à integração da Patologia Toxicológica e Experimental (PT&E) com outras disciplinas, visam identificar o perigo, e avaliar e comunicar o risco, protegendo assim os seres humanos, animais e o meio ambiente de possíveis efeitos deletérios consequentes ao uso de substâncias químicas.

Buscam sempre uma maior segurança, conferindo confiabilidade ao uso de substâncias químicas pelas sociedades modernas e industrializadas.

​

​

​

​

* Atualizada e aprovada pela Comissão de Publicação da ALAPTE em 27/10/2020